Um evento para pensar o futuro
A arte é capaz de fomentar, pelo caminho da reutilização de materiais, uma discussão acerca do modelo de desenvolvimento tecnológico e da própria sociedade em que vivemos, despertando construtivamente um insight crítico sobre assuntos relacionados à produção tecnológica, inovação, geração de resíduos provenientes desse processo, à arte e à sociedade.
Além de todos os encontros e os parceiros e iniciativas que conhecemos, ficam as palavras de Chief Seattle expostas pela cineasta e ativista Celine Cousteau em sua palestra: "A humanidade não teceu as teias da vida. Nós somos apenas um fio no meio dela. O que fazemos com a teia, fazemos com nós mesmos. Tudo está amarrado. Tudo está conectado".
O Rio de Janeiro recebeu o mais completo evento de Inovação e Tecnologia já realizado na América Latina. Entre os dias 13 e 16 de janeiro, no Jockey Club Brasileiro, o Rio Innovation Week recebeu 48 mil participantes, com mais de 500 palestrantes e 200 expositores. E nós não ficamos de fora.
A QuipoTech participou na exposição "Um Rio de Transformações - Metarreciclagem" com os paineis de Cocco Barçante, artista plástico criador do Museu do Artesanato do Estado do Rio de Janeiro. Indo ao encontro do mote do evento, a inovação, todas as peças apresentadas estão registradas com o QuipoArt em Blockchain. A partir dos QR Codes ao lado das obras, os visitantes podiam ver o certificado de autoria, de titularidade, e a história por trás da produção de cada peça. Com as etapas dessa narrativa registradas de forma customizada pelo artista, é possível também explorar o potencial educativo da ferramenta, além de toda a segurança e confiança trazidas pelo registro em blockchain, dando mais segurança para museus, casas de leilão, colecionadores e artistas, e agregando valor à arte!
O espaço de 50m² que abriga a exposição é o desdobramento da atuação educacional e social da Faeterj Petrópolis em parceria com a QuipoTech sob a coordenação e produção do artista. As obras fruto deste trabalho coletivo abordam a questão do lixo eletrônico a partir da reutilização e reaproveitamento da capacidade tecnológica dos equipamentos e por fim, após seu esgotamento, a produção artística. É uma ponte lúdica entre o fazer artístico e a tecnologia, convidando à reflexão de se inovar com sustentabilidade.