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Projeto
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A Carta Náutica Arqueológica Brasileira é um projeto para criar um banco de dados do patrimônio arqueológico submarino da costa brasileira, com a possibilidade de tokenização de ativos para estimular a preservação.

Foto: Max Glegiston

Ferramenta

Uma plataforma. Várias funcionalidades.

O PROJETO CNAB

Existe uma série de tesouros, metafóricos e não metafóricos, que compõem o Patrimônio Cultural Subaquático brasileiro. Naufrágios, sítios rituais ou sítios terrestres submersos são verdadeiras cápsulas do tempo, dizem de um passado marítimo de colonização, de transações comerciais, conflitos e trânsito de pessoas. Eles não só são fontes ricas de informação para o campo da arqueologia, que analisa a cultura material neles preservada e, como ciência social, realiza estudos que abordam diversos aspectos do passado, muitas vezes desconhecidos, mas também provém cultura para a sociedade e um potencial turístico quando explorados com ética e sustentabilidade. Para tornar essa história mais acessível e organizada para pesquisadores, para a comunidade local, para turistas e autoridades governamentais, a QuipoTech, contemplada pelo edital E_42/2021, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Rio de Janeiro (Faperj), desenvolveu a Carta Náutica Arqueológica Brasileira, a CNAB. 

A CNAB é uma base de dados georreferenciada que funciona como uma forma de divulgação de indícios históricos presentes na Amazônia Azul, como é chamada a região marítima brasileira, composta de 3,5 milhões de quilômetros quadrados de área abundante em riquezas naturais, minerais e culturais. Inicialmente abrangendo os seguintes municípios da região dos Lagos do Rio de Janeiro, Armação dos Búzios, Arraial do Cabo e Cabo Frio, a plataforma possui potencial de expandir sua cobertura para toda a costa brasileira. 

A Carta Náutica conecta roteiros turísticos marítimos e terrestres para ampliar a relação dos turistas com o patrimônio cultural subaquático e o usufruto de bens de interesse nacional, além de estruturar e organizar informações arqueológicas e ajudar, de forma lúdica, na preservação da história dos espaços mapeados. Com a curadoria da Fundação Paranã-Buc, uma entidade sem fins lucrativos que tem como objetivo permanente as pesquisas arqueológicas terrestres e subaquáticas, todas as informações são validadas e os aspectos técnicos e éticos do mapeamento e divulgação deste tipo de patrimônio atendidos, afinal, o trabalho de investigação do arqueólogo ainda é muito prejudicado quando esses sítios são alvos de depredações ou ação de caçadores de relíquias, tesouros ou suvenires.

A iniciativa possui em sua centralidade o caráter educativo de conscientização sobre a história e o meio ambiente. Ela estimula uma relação responsável das pessoas com ambos, em que a valorização do patrimônio cultural é primada. 

Por ser uma empresa de base tecnológica formada por pesquisadores, a criatividade para explorar os potenciais da tecnologia é sempre utilizada em uma perspectiva social e preservacionista pela QuipoTech. Essa característica faz com que o caráter de inovação esteja presente também na plataforma, nesse caso, através da blockchain. As informações registradas na Carta Náutica Arqueológica Brasileira estarão em uma rede descentralizada, imutável e auditável a qualquer tempo, trazendo uma camada de segurança e autenticidade a elas. 

Além disso, em um segundo momento do projeto, para desestimular a pirataria desses bens coletivos oferecendo uma alternativa mercadológica, os itens físicos teriam sua contraparte digital, um NFT. Muitos atores são responsáveis pelas pilhagens dos sítios arqueológicos, desde moradores locais, mergulhadores esportivos, arqueólogos amadores e até empresas especializadas (ilegais) em caça ao tesouro. Para evitar a destruição deste patrimônio a UNESCO adotou em 2001 a Convenção sobre a Proteção do Patrimônio Cultural Subaquático, com objetivo de permitir aos Estados Nacionais fortalecer a proteção deste patrimônio de grande valor econômico. Com a tecnologia blockchain, será possível marcar a recuperação e propriedade de artefatos e tesouros subaquáticos, fornecendo uma maneira única de rastreamento e verificação da propriedade desses ativos, permitindo a construção de um mercado de commodity digital com curadoria a partir da transferência de tokens por meio de contratos inteligentes, gerando valor para esses ativos e estimulando sua preservação. Esse valor gerado pode ser explorado economicamente, enquanto o bem físico permanece para preservação e estudo, atrelado para sempre, na blockchain, à história de seu resgate em uma verdadeira ação de ciência com participação cidadã.

Projeto
Equipe

Equipe

Coordenador do projeto

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Eduardo Krempser

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Pesquisadores Associados

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Lucimar Cunha

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